quarta-feira, 11 de agosto de 2021

A Sarça Ardente - 88

Fernando de Azevedo, sem título, 1961
Entrar por dentro do silêncio
dele fazer casa, abrigo,
o fogo que arde
na manhã,
a luz na fímbria do corpo.

São silenciosas as palavras
dos deuses, vêm e vão,
procuram a morada
onde alguém
se possa acolher.

Agosto de 2021

Sem comentários:

Enviar um comentário