José Dominguez Alvarez, Casario e figuras de um sonho |
Figuras insones e ao mesmo tempo perdidas dentro de um sonho erguem-se no silêncio da praça. Se caminham, fazem-no lentamente, como se o tempo se retraísse na sua marcha. Se param, olham para lado nenhum. Das suas bocas não nascem palavras. Dos seus olhos, não vem qualquer brilho. Reúnem-se e depois separam-se, sem que nenhuma perceba a razão de uma e de outra coisa. Todas pensam estar rodeada de fantasmas. Tremem, se um pássaro poisa no ramo nu das árvores.
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