Bernard Eilers - Keizersgracht, Amsterdam (1908)
Olhar o mundo reflectido nas águas não nos dá a verdade desse mundo, mas abre-nos o horizonte para suspeitarmos que há outras formas de o compreender. O reflexo não é o sinal da verdade, mas a porta por onde o espírito pode entrar para suspender o hábito de ver as coisas tal como elas se deixam observar na ingenuidade dos nossos sentidos.
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