terça-feira, 23 de abril de 2024

O sal do silêncio (113)

Augusto Gomes, sem título, 1953 (Gulbenkian)
A mulher senta-se na areia, a vastidão do oceano entra-lhe pelo olhos e toca-lhe o coração, abrindo-o ao medo da desmesura. Inquieta, entrega-se na pedra do silêncio, enquanto o sal das águas cintila como uma mensagem viva na terra morta.

Sem comentários:

Enviar um comentário