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| Dordio Gomes, O rio Douro , 1935 |
Descido dos céus, um silêncio azul toca a superfície das águas. Então, o rio não é um rio, mas uma sombra divina a deslizar na Terra, o reflexo fugidio do paraíso perdido, o murmúrio de um coração preso ao terrível mistério de tudo o que é.

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