Joaquín Mir - Aguas de Moguda
A água serve como metáfora central na caracterização da contemporaneidade feita pelo sociólogo Zygmunt Bauman. De certa forma, esta metáfora não é apenas descritiva. Contém uma avaliação negativa da fluidez do mundo. Contudo, antes de ser metáfora, a água é símbolo e, como tal, traz em si uma ambiguidade essencial. Se pode ser vista negativamente como destruição dos laços sólidos que ligam os homens, também pode ser vista como a liberdade do espírito que não se apega a nenhuma configuração relativa, submergindo-as e libertando-se, encontrando sempre e sempre novos caminhos.
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