Jean Édouard Vuillard - O porto de Honfleur (1919)
Não há para o viandante porto que seja o fim da viagem. Por mais que deseje recolher a terra firme e aí estabelecer o seu domínio, o viandante deve, após breves instantes de descanso em abrigo seguro, voltar a zarpar. Não lhe cabe instituir fronteiras nem fundar um reino. Fronteiras são irrisão e o reino a que pertence não é deste mundo.
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