William Congdon - Winter (1950)
446. Ainda soa o tambor da morte
Ainda soa o tambor da morte.
Rufa no incenso da tarde,
abre clareiras no Inverno.
Ardendo de fria devoção,
um pássaro canta,
ergue a voz ao vento
e sobre as nuvens espalha
uma tinta de água azul.
Os dias crescem lentos
e o tambor não pára de rufar.
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