terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Poemas do Viandante

152. ORFEU E EURÍDICE

caminhemos pelo prado
eurídice
o sol a bater na face
o que resta da morte
a arder em silêncio

se a névoa vier
como orfeu
sentar-me-ei por terra
e escutarei o grito
que rouba da minha
a tua mão

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