quarta-feira, 6 de setembro de 2023

O sal do silêncio (103)

Manuel Botelho, Areia e Sal – Igrejas Silenciosas, 1987
Acende-se o candelabro das velhas devoções e o silêncio entra por dentro das igrejas esquecidas e das almas torturadas pelo ferrete da desordem de cada dia. Lá fora, o sal do tempo corrói os metais vis e dá vida efémera aos cristais trazidos pela aurora de novos mundos.

Sem comentários:

Enviar um comentário