Paul Strand, Conversation, 1916 |
- É o que te digo.
- Não posso crer.
- É a mais pura verdade.
- Custa a compreender.
- Também a mim custou.
- Como foi possível?
- Foi o que me perguntei na altura.
- Não admira, também me teria feito a mesma pergunta.
- É inacreditável.
- Agora que me disseste, ainda me custa a crer.
- Se não tivesse visto, não acreditava.
- Ah... viste.
- Com os meus próprios olhos.
- E ainda crês naquilo que os teus olhos vêem?
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