tag:blogger.com,1999:blog-7431845073309145079.post2920161212399325209..comments2023-08-07T14:12:13.881+01:00Comments on HOMO VIATOR: Poemas do Viandante (329)Homo Viatorhttp://www.blogger.com/profile/11346028008626162132noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-7431845073309145079.post-28503642532065909352012-08-16T17:25:51.317+01:002012-08-16T17:25:51.317+01:00Eu é que agradeço por partilhar a sua poesia com q...Eu é que agradeço por partilhar a sua poesia com quem com ela se possa deliciar como é o meu caso.<br /><br />Gostei do que escreveu agora. Acho que percebi agora melhor como é possível a técnica não interferir castradoramente na criação poética, não domesticar da espontaneidade.Um Jeito Mansohttps://www.blogger.com/profile/07972211819998630794noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7431845073309145079.post-92206028506476008152012-08-16T16:29:25.554+01:002012-08-16T16:29:25.554+01:00Estou a ler um livro curioso, "O Romancista I...Estou a ler um livro curioso, "O Romancista Ingénuo e o Sentimental", de Orhan Pamuk. Este título remete para para o ensaio de Schiller "Poesia Ingénua e Sentimental". Na poesia ingénua, o poeta não tem consciência da sua separação do mundo e da natureza, não sabe a distinção entre sentimento e intelecto. Essa poesia é uma expressão directa da natureza, a expressão de uma harmonia nunca cindida. Na poesia sentimental, pelo contrário, há consciência da separação homem e natureza, sentimento e intelecto, a compreensão de uma cisão e de uma desarmonia. O poeta sentimental é também o poeta reflexivo, que compreende racionalmente as técnicas usadas espontaneamente, que pensa sobre os limites da sua obra, etc. Este poeta tem por ideal a recuperação da harmonia perdida. <br /><br />Aquilo que eu gostaria de fazer era isso mesmo: ser reflexivamente espontâneo. Não negar as duas tradições, fundi-las de forma a que o leitor visse como espontâneo aquilo que se tornou, pela prática poética, espontâneo. Mas isso talvez só os deuses possam fazer.<br /><br />E muito obrigado por gostar daquilo que vou escrevendo. Estes poemas talvez sejam o resultado de centenas de poemas medíocres, maus ou muito maus. <br /><br />De resto, o mais importante é esse juízo de gosto que exprime uma ligação ou uma rejeição. O resto é trabalho racional, e este, como o disse S. Tomás de Aquino referindo-se à sua imensa obra filosófica e teológica, é palha.Homo Viatorhttps://www.blogger.com/profile/11346028008626162132noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7431845073309145079.post-76738527481226809012012-08-16T15:55:07.463+01:002012-08-16T15:55:07.463+01:00Acho extraordinário.
Como sabe, gosto muito de p...Acho extraordinário. <br /><br />Como sabe, gosto muito de poesia e acho que tenho uma razoável biblioteca de poesia (portuguesa, sobretudo). Mas não sou capaz de escrever uma linha que seja sobre um poema. E quando digo que não sou capaz não quero dizer que não o queira fazer mas, sim, que, de facto, não consigo fazê-lo. <br /><br />Gosto de ler sobre poesia mas não sobre técnicas usadas na poesia. Coisas como aquelas do encavalgamento não conseguem interessar-me (para além de me suscitarem a dúvida sobre se é uma coisa usada deliberadamente ou se acontece sem querer - questão também, acho eu, irrelevante). Mas admito que isso seja apenas o desinteresse próprio dos ignorantes.<br /><br />Seja como for, o que apenas sei dizer é se gosto ou se acho bom (sendo que também não sei dizer quais os critérios para gostar ou para achar bom). E, no caso dos seus poemas, acho-os invulgarmente bons e quase inacreditavelmente todos muito bons. Gosto imenso. Parece quase impossível uma produção assim. <br /><br />Diz que os desbasta. Tomara que não desbaste muito, que os deixe quase como estão. Há qualquer coisa de espontâneo e de muito bem conseguido que não deve ser muito mexido sob pena de poderem perder este halo de espontaneidade.<br /><br />Quando os leio e não me pronuncio não é porque goste menos mas porque não sei dizer muito mais do que gosto ou que acho muito bonitos mas isso é uma coisa quase infantil de se dizer perante o que escreve.<br /><br /><br />Um Jeito Mansohttps://www.blogger.com/profile/07972211819998630794noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7431845073309145079.post-5063291110796499202012-08-16T15:36:45.177+01:002012-08-16T15:36:45.177+01:00Pode perguntar. A produção é cíclica. Agora, prati...Pode perguntar. A produção é cíclica. Agora, praticamente escrevo um por dia e publico-o no blogue. Mas chegará a altura da seca e aí não escreverei nada, pode-se prolongar por meses ou anos. <br /><br />Neste caso, sinto que o ciclo ainda se vai prolongar, mas não sei por quanto tempo. Aquilo que publico em blogue não tem, praticamente, revisão. São ensaios de poemas, digamos assim. Depois, começo a trabalhá-los, embora isso já não salte para o blogue. Por norma, são cortes de palavras, substituições, etc. Trabalho oficinal.Homo Viatorhttps://www.blogger.com/profile/11346028008626162132noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7431845073309145079.post-8321233829707270942012-08-16T15:21:47.700+01:002012-08-16T15:21:47.700+01:00Posso perguntar se todos os dias escreve um poema?...Posso perguntar se todos os dias escreve um poema? E se os que publica aqui são escritos no próprio dia?<br />Um Jeito Mansohttps://www.blogger.com/profile/07972211819998630794noreply@blogger.com